Um homem se equilibra como pode em cima de uma fita de 2,5cm de largura presa a dois pontos fixos. A fita balança, ele balança junto. Joga os braços para cima, para o lado, quase como se procurasse um apoio imaginário. Ameaça cair e, quando parece que não tem outro fim senão um doloroso encontro com o chão, dá um salto quase acrobático e pousa na fita com maestria. Os saltos do professor de educação física Eduardo Villanova, 27 anos, nada têm a ver com o picadeiro de um circo. Ele é um praticante de slackline, esporte que nasceu nos Estados Unidos, virou moda nas praias do Rio de Janeiro e agora começa a ganhar adeptos no Brasil
No slackline, uma fita de polipropileno, como as usadas na escalada e no rapel, é presa a duas bases seguras – árvores, carros, postes ou o que tiver por perto – e bem tensionada.
– Cada pessoa tem um ritmo, mas, na segunda aula, a maioria já consegue ficar em pé sozinha. É mais fácil do que parece – diz Villanova.
O próximo desafio é atravessar o percurso (essas fitas podem ter até 100 metros) sem ajuda ou quedas. Para os iniciantes, ela é amarrada bem baixa, na altura dos joelhos, e bem esticada. Depois, conforme a habilidade de cada um, ela fica mais alta e mais solta. Quanto mais frouxa, mais balança. As acrobacias, saltos e giros são só para quem já é craque, mas o professor garante que não precisa ser nenhum malabarista para se aventurar.
– É um esporte democrático, não tem contraindicação de idade nem de tamanho – explica Villanova.
Ao tentar se equilibrar em cima da fita, a pessoa exercita mais de 100 músculos. Abdômen e coxa são os mais trabalhados. Além disso, concentração e equilíbrio tendem a melhorar.
– É quase uma terapia, a gente esvazia a mente quando está ali em cima – conta o técnico de compras Mateus Vilela, 22 anos, recente adepto.
É bem verdade que o slackline pegou emprestados da milenar corda bamba circense e da ginástica artística o equilíbrio e as acrobacias que fazem dele algo divertido e desafiador. Mas suas origens não remontam nem a um ginásio olímpico, nem a um picadeiro. O esporte nasceu em meados da década de 1970, no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia (EUA), reduto sagrado para os escaladores. Dois deles, Adam Grosowski e Jeff Ellington, começaram a andar em cima das correntes do estacionamento de um acampamento para passar o tempo. Viram que a brincadeira era um ótimo exercício de equilíbrio e concentração na hora de escalar. As correntes logo acabaram dando lugar às fitas tubulares, usadas hoje. A estreia do Highline foi um pouco mais tarde, em 1983, quando outros dois escaladores conseguiram atravessar uma ponte em Pasadena (EUA).
No slackline, uma fita de polipropileno, como as usadas na escalada e no rapel, é presa a duas bases seguras – árvores, carros, postes ou o que tiver por perto – e bem tensionada.
– Cada pessoa tem um ritmo, mas, na segunda aula, a maioria já consegue ficar em pé sozinha. É mais fácil do que parece – diz Villanova.
O próximo desafio é atravessar o percurso (essas fitas podem ter até 100 metros) sem ajuda ou quedas. Para os iniciantes, ela é amarrada bem baixa, na altura dos joelhos, e bem esticada. Depois, conforme a habilidade de cada um, ela fica mais alta e mais solta. Quanto mais frouxa, mais balança. As acrobacias, saltos e giros são só para quem já é craque, mas o professor garante que não precisa ser nenhum malabarista para se aventurar.
– É um esporte democrático, não tem contraindicação de idade nem de tamanho – explica Villanova.
Ao tentar se equilibrar em cima da fita, a pessoa exercita mais de 100 músculos. Abdômen e coxa são os mais trabalhados. Além disso, concentração e equilíbrio tendem a melhorar.
– É quase uma terapia, a gente esvazia a mente quando está ali em cima – conta o técnico de compras Mateus Vilela, 22 anos, recente adepto.
É bem verdade que o slackline pegou emprestados da milenar corda bamba circense e da ginástica artística o equilíbrio e as acrobacias que fazem dele algo divertido e desafiador. Mas suas origens não remontam nem a um ginásio olímpico, nem a um picadeiro. O esporte nasceu em meados da década de 1970, no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia (EUA), reduto sagrado para os escaladores. Dois deles, Adam Grosowski e Jeff Ellington, começaram a andar em cima das correntes do estacionamento de um acampamento para passar o tempo. Viram que a brincadeira era um ótimo exercício de equilíbrio e concentração na hora de escalar. As correntes logo acabaram dando lugar às fitas tubulares, usadas hoje. A estreia do Highline foi um pouco mais tarde, em 1983, quando outros dois escaladores conseguiram atravessar uma ponte em Pasadena (EUA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário